Em memória de Maria Cassia Asperti Ottaiano

Nesse último dia 11-04-2022 no final da tarde recebemos a triste notícia que a Cassia havia nos deixado. Esse momento é sempre um choque, ficamos sempre perplexos. Para alguns de nossos colegas o impacto foi ainda maior pois nem sabiam que ela estava doente. Mas, porque? O que houve? Para nós que convivíamos mais de perto, sabíamos de sua comovente luta para viver. Luta que ela venceu, pois ficando aqui mais dez anos viveu um dos períodos mais férteis de sua admirável vida. Nesse intervalo de tempo ela pode ver seus filhos Claudia, Patricia e Fabio tonarem-se adultos e construírem um caminho para suas vidas. Viu seu esposo José Augusto consolidar ainda mais sua bela carreira do médico-oftalmologista e como ser humano na dor aprender o que é devoção a um ser amado.
Viu nascerem seus netos Antonio e Victoria e ter uma das experiências mais felizes que a vida traz que é tornar-se avó e vislumbrar uma semente de continuidade de sua própria vida através da vida deles. E viu também seu esforço de membro filiado do Instituto Durval Marcondes da SBPSP dar frutos e desenvolvimento tornando-se uma analista em formação impecável. Seu pensamento analítico sempre se mostrou sereno, criativo e determinado. Uma colega admirável e que unanimente todos gostavam muito. Muito dedicada foi uma das melhores coordenadoras cientificas que tivemos. Os colegas que não sabiam de sua enorme luta com a saúde, não sabiam porque ela havida partido, pois Cassia não reclamava e não se entregava. Mesmo enfrentando a grande luta que um ser humano pode travar ela continuava gentil, amorosa e uma mulher sempre bonita e elegante.
Para nós, seus colegas do NPMR a perda é grande. Sentimos muito percebendo a precocidade que a morte veio encontrá-la e o quanto perdemos ficando privados de seu convívio e de sua capacidade. É difícil ver ir embora tão cedo os colegas que teriam tanto para contribuir com nossa Psicanálise em construção. Sabemos também que a gratidão pelo que recebemos dela é um caminho que nos ajuda a elaborar a dor da perda. Gratidão é o caminho.
Obrigada por ter feito parte de nosso Núcleo e com ele ter colaborado tanto!
Todos os frutos continuarão a brotar em uma existência tão verdadeira!
Que todos os que hoje sofrem pela sua partida como sua mãe e irmãos possam encontrar conforto pensando no que ela conseguiu construir mesmo em condições desafiantes. Que belo exemplo nos deixa Cassia!

 Memoria
Carlos Drumond de Andrade

Amar o perdido deixa confundido esse coração
Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do não
As coisas tangíveis tornam-se sensíveis na palma da mão
Mas as coisas findas muito mais que lindas, essas ficarão

Cibele Maria Moraes di Battista Brandão
– Presidente do NPMR-

Dr. José Antônio Pavan nasceu em 29 de setembro de 1948, na cidade de São Bernardo do Campo – SP, e mudou-se para Marília em 1969 para cursar medicina na FAMEMA. Neste período conheceu dois amores que o marcaram para sempre: Elizabeth Melges, sua colega de turma, com quem se casou e teve dois filhos (Maurício e Mônica), e a psicanálise. Estes amores estiveram com ele até a sua partida em 12 de fevereiro de 2021.

Dr. Pavan tinha a sabedoria de ver o que estava além do aparente; como é típico de sua profissão, sabia ouvir, era cuidadoso com as palavras ditas e subentendidas. Sempre muito afetivo, generoso, tinha muito bom humor. Uma pessoa cordial, ético, um defensor confesso da cientificidade da psicanálise. Foi um dos pioneiros na utilização destes conhecimentos em Marília. Revelava uma constante inquietação e estava sempre se aprimorando. Fez cursos e especializações em psiquiatria, mas seu interesse voltou-se mesmo para a psicanálise. Em 1984 qualificou-se como membro associado da SBPSP (Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo), em 1996 como membro efetivo. Em 2001 apresentou sua dissertação de mestrado na Pós-Graduação em Filosofia da Unesp/Marília, “O Método Psicanalítico e a Semiótica de Pierce: a semiose da prática psicanalítica”. Em 2003, tornou-se analista didata da SBPSP. E Pavan tinha consigo mais um projeto, sonhava atualmente com o doutorado pela Unesp.

Na sua trajetória construiu junto com outros pioneiros, a Clínica Guanás, referência em atendimento psicanalítico na cidade de Marília e fundaram o (NPMR) Núcleo de Psicanálise de Marília e Região (1994). Ele lutou muito para que o mesmo fosse criado, inclusive trabalhou exaustivamente na elaboração e constituição do seu primeiro Estatuto e Regulamento. Foi continuamente professor nos cursos deste Núcleo e, depois, começou também a coordenar seminários nos cursos de formação em psicanálise do Instituto Durval Marcondes da SBPSP. Atendia em sua clínica, oferecia supervisões, grupos de estudos. Era uma pessoa muito querida, admirada, solicitada, respeitada. Formou mais de uma geração de psicanalistas, que formaram outros, por compartilharem do mesmo desejo. No livro “Caminhos Cruzados, Sonhos Compartilhados – inserção da Psicanálise em Marília e região” (2007), as autoras enfatizam o seu pensamento, “… o conhecimento é algo que deve ser divulgado e transmitido às novas gerações. Como vimos, o trabalho como psicanalista exige formação contínua e paixão pelo que se faz. Na concepção de Pavan, a psicanálise é uma ciência capaz de reunir razão e sensibilidade.”

E ele soube fazer isso muito bem. Deixa para todos um grande legado e muita saudade.

Ao saberem da sua partida, recebemos muitos depoimentos que mostram o quanto ele era querido.  Citaremos alguns aqui:

“…Que triste notícia! O Pavan era um velho e querido amigo de muitas décadas, e nos acompanhávamos e comunicávamos ao longo da vida. Sinto muitíssimo a perda dele e peço que encaminhe à esposa e aos filhos e aos colegas de Marília meu abraço solidário. Sempre admirei no Pavan a profunda identidade psicanalítica, a simpatia, o sorriso afetuoso, a acolhida e o intenso interesse e capacidade de empatia. Tenho certeza que seu intenso trabalho com o grupo psicanalítico de Marília deixa um grande legado e vai ser uma das bases científicas e humanas do futuro Grupo de Estudos filiado à IPA. Com  tristeza e afeição. Claudio Eizirik

É com muito pesar que a Diretoria Regional da SBPSP envia seus calorosos sentimentos ao NPMR e em particular a todos os amigos que temos no Núcleo!

Pavan esteve muito presente no início da formação do NEPA – Núcleo de Estudos Psicanalíticos de Araçatuba e sempre foi um grande divulgador do pensamento e da clínica psicanalítica no interior. Deixa muita saudade pela sua presença firme e suave na vida de todos nós. Segue a finalização de um texto que Pavan apresentou no II Encontro da Diretoria Regional da SBPSP que aconteceu em Araçatuba nos dias 14/15 de agosto de 2009, onde ele cita o poeta Francisco Otaviano, em “Ilusões da Vida”: “Quem passou pela vida em brancas nuvens e em plácido repouso adormeceu. Quem não sentiu o frio da desgraça, quem passou pela vida e não sofreu, foi espectro de homem, não foi homem. Só passou pela vida, não viveu”. – publicado em nosso livro, no livro da DR “Encontros Regionais I, pag.199. Saudades!!! Deixamos aqui nosso carinhoso e fraterno abraço!!  Diretoria Regional da SBPSP

… O legado deixado por ele é muito precioso! Com sua franqueza, sensibilidade e grande sabedoria, deixou marcas que nunca se apagarão! Gratidão e saudade. Vania Lopes

Nosso pesar é tão grande pela perda da convivência sempre cuidadosa com os vínculos e instigante na direção do conhecimento! Nos conforta saber que nos deixou escritos preciosos, ancorados na profunda reflexão sobre e a partir, da Ciência-Arte que a nossa Psicanálise é!  Nossos sentimentos e solidariedade à sua família, amigos e Núcleo de Marília. Núcleo Psicanalítico de Uberlândia

Consternados pela perda, nós do GEP de São José do Rio Preto e Região prestamos nossa homenagem ao colega José Antônio Pavan, por meio dos poemas e das palavras de sua analisanda e membro do GEP Vanessa Figueiredo Corrêa.

 

“Na sala de espera do Pavan havia uma mesa feita sobre o pé da máquina de costura que foi da mãe dele e sobre a mesa sempre maravilhosas ikebanas, arranjos delicadíssimos de flores feitos pela sua esposa e usados para receber com amor e gentileza seus pacientes.

Pavan foi esse analista que, como no poema dedicado a ele, habilidosamente suturava os finos tecidos dos corações de quem se colocasse aos seus cuidados. Com sua “costura” psicanalítica viva, firme, potente, amorosa e cuidadosa tornava possível a integração psíquica, estimulando o crescimento e a autonomia de seus analisandos.”

A ele nossa homenagem, nosso amor e nossa gratidão! Vanessa Figueiredo Corrêa – São José do Rio Preto

O poeta quando sofre precisa das palavras. Esse poema fiz em referência direta às ikebanas presentes na sala de espera do meu analista, feitas amorosamente pela esposa dele. Na época ele gostou muito!

 

Eu estive em análise com o Pavan durante oito anos, finalizei em setembro do ano passado. Nesses oito anos ele me acolheu, exerceu função paterna e materna tantas vezes com amor e integridade.

Quando meu filho era bebê eu o amamentava em uma sala do consultório do Pavan no intervalo das sessões. Depois foi entusiasta dos meus poemas, do meu crescimento como pessoa e como analista. Devo muito a ele, sou muito grata e estou muito triste pela perda, obrigada a todos pelo carinho demonstrado aqui. Vanessa Corrêa.

As palavras como fios entrelaçados estendem sons de lembranças  encravadas na dor.

Que triste a perda do sorriso do querido Pavan; o  amigo, mestre e companheiro por tantos caminhos percorridos!

Na gratidão, guardamos a grandeza dele, semente de luz em nossos corações.

Elza Magnoler

A Psicanálise em Tupã ganhou corpo e forma com o incentivo do querido Dr. José Antonio Pavan. E esse princípio tão prospectivo se inaugura com a Conferência “Psicanálise e Psicoterapia” junto com o Dr. Alfredo Menotti Colucci, reunindo muitos colegas da cidade e da região, impulsionadores ou admiradores das práticas e estudos dessa área do comportamento humano.

Com o estímulo da lembrança do saudoso mestre, damos prosseguimento das atividades do nosso grupo de estudos, que estimamos seja sempre um evento fértil e produtivo para alavancar o estudo da Psicanálise.

Ao Dr. José Antonio Pavan nossa eterna gratidão.

Angela Maria Jimenes Benites de Castro

Maria Aparecida Rocha

A presença firme e discreta do nosso querido “Dr Pavan” habita o alicerce e alma de cada membro de nosso grupo.

Ele se foi corporalmente, mas nosso sentimento é de que sua paixão pelo ser humano, sua fé no método que alivia o sofrimento mental, torna-o imortal.

Está na concepção de nosso grupo quando, antes mesmo de existir, gerou conhecimento na maioria de nós. Está no nascimento do grupo quando, há 16 anos, escolheu discutir “O Carteiro e o Poeta”, filme que revela como Pavan era, o poeta apaixonado que veio ao mundo para amar, cuidar, ensinar e ser feliz.

Eterna Gratidão e Admiração. Falamos em nome do Núcleo de Estudos de Psicanálise de Lins:

NOSSO AMIGO PAVAN

Hoje fomos pegos desprevenidos.

Mas quando a gente não é pego desprevenido com uma notícia dessas?

O querido psicanalista José Antônio Pavan se foi e nos deixa uma enorme lacuna. 

Um homem íntegro, ético, profissional capaz. 

Foi analista de vários colegas, de outros foi supervisor e quantos usufruíram da sua generosidade como coordenador dos seminários da formação do Instituto de Psicanálise Durval Marcondes. 

Ele era analista didata pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e um dos pilares do desenvolvimento da psicanálise na região de Marília onde residia, e também aqui no norte do Paraná. 

Muito contribuiu para a estruturação do nosso Núcleo. 

Várias vezes veio a Londrina, outras à Maringá para compartilhar conosco seus conhecimentos e seu amor pela psicanálise. 

Temos muito que agradecê-lo pois nos ajudou a empreender nossa caminhada, sempre com delicadeza e generosidade. 

Nossa eterna gratidão caro José Antônio Pavan. Fátima Geha pelo Núcleo de Psicanálise do Norte do Paraná

Para um ser querido
Meu primeiro contato com o Prof. Dr. José Antonio Pavan ocorreu durante o XXVII Congresso Brasileiro de Psicanálise, em Belo Horizonte (MG), no dia 20 de junho de 2019, quando fui assistir a Mesa cujo tema era A estranha condição da Psicanálise: arte/ciência. O Prof. Pavan apresentou o trabalho Reflexões sobre Psicanálise como ciência/arte. Fiquei impressionada pela maneira como ele abordava um tema tão complexo de forma tão compreensível. Foi uma experiência muito rica e interessante. Então, me determinei a seguir estudando com o Dr. Pavan.

Procurei saber como poderia acompanhar um seminário coordenado por ele e me organizei para tal. Minha eterna saudade da experiência emocional vivida com o Prof. Pavan nos três semestres, participando do “Seminário de Bion” sob sua coordenação (segundo semestre de 2019 e primeiro e segundo semestres de 2020) e na supervisão semanal durante o segundo semestre de 2020.
Apreciei cada encontro.
Conviver com seus pensamentos foi perceber, identificar, ver e sentir o grande amor à Psicanálise que esse admirável mestre compartilhava com quem se aproximava dele. Sempre atento e disposto a colaborar com todos.
Lembro-me perfeitamente quando falava na busca pelo modelo. Fazia-me pensar e refletir, a encontrar caminhos em meio à tormenta e aos desafios que a prática clínica apresenta.
Eu sabia de sua luta em prol de sua saúde. Contudo, ele trabalhou até o fim.
No dia 8 de fevereiro deste ano de 2021, quatro dias antes de seu falecimento, o Prof. Pavan leu o rascunho de um livro que estou finalizando, incentivando a sua publicação. Nossa convivência foi ceifada com sua morte, mas sua capacidade afetiva, emocional, psíquica é uma luz a iluminar meus ideais.
Minha experiência e vivência com o querido Prof. Pavan reeditou minha esperança no aprender e no viver.
Agradeço a oportunidade de tê-lo conhecido.
Siga em paz, amado mestre.
Você fará falta!
Com admiração e respeito, Emilia Aparecida Calixto Afrange – São Paulo, 28 de fevereiro de 2021.

arília, fevereiro de 2021.

Carta ao Pavan!

Querido amigo Pavan! Há quanto tempo não nos encontramos! Parece que faz muito tempo, porém poucos dias sem sua presença fez trazer à tona tantas lembranças! Boas lembranças… para ajudar a elaborar a dor da perda… Esse é o motivo desta carta!

Lembro bem de você desde o terceiro ano de Medicina na FAMEMA quando contribuiu com nossa formação na Disciplina de Psiquiatria e Psicologia Médica, aliás um dos que influenciou na minha escolha. Depois na Residência de Psiquiatria! Já trazia vários conceitos da Psicanálise e a postura… firme e afetiva! Acolhendo sempre… sua marca registrada, né?

Quantos grupos de estudo, quantas festas na casa de vocês! Sua parceria com a Beth sempre deu tantos frutos! Além da Mônica, do Maurício e de quem mais chegou!!! Que casamento alegre o da Mônica com o Markus! E o restaurante deles em SP! Uma delícia!!!! Mostrando as fotos da Fini e da Lori! Depois a Viviane chegando e trazendo mais um amor, o Rafael! Quanto orgulho dessa turminha, né?

Quando você mudou para a nova clínica, junto com a Beth, foi bem legal! No primeiro dia de um grupo de estudos, você foi nos mostrar seu novo divã. Uma cama de solteiro automatizada. Você mostrou o controle e disse: “Assim o analisando pode escolher a melhor posição para ele.”

Sabe, Pavan, um bom tempo depois que fui me dar conta do que você estava me ensinando ali! Até nessa autonomia você pensava para ajudar seus analisandos a encontrarem o melhor lugar dentro de si! Até mostrando o consultório novo você estava ensinando. Essa é uma característica dos educadores…

E seu mestrado! Como você ficava encantado ao ouvir o professor Lauro! E eu de ouvir vocês dois! Mas sua admiração para com ele ficava estampada no seu rosto! E quantos cuidados pegando e levando o professor para participar contigo de tantos bons momentos! Lembra do curso sobre semiótica na pós-graduação do Núcleo enquanto ainda era realizada em parceria com o Centro Universitário UNIVEM?

Hoje, no apagar das luzes de fevereiro, me lembrei de um fato divertido! Você me enviou o convite para o seu aniversário de 70 anos com bastante antecedência. Eu logo confirmei a presença. “No dia”, eu e Juquita saímos para a festa, que ficava bem perto da nossa casa. Quando chegamos lá, tudo fechado. Vazio. O Juquita dizia, você viu o endereço certo? Quando abri o convite para checar, estávamos um mês adiantados!!! Eu te liguei e rimos muito…

Sua participação ativa no Núcleo fez a diferença. E o apoio que recebi de você durante toda gestão em que exerci a função de presidente do Núcleo! Foi importantíssimo para mim! E seu entusiasmo para a construção da nova sede e da passagem a grupo da IPA! Parecia um recém-formado de tão empolgado! Pois é, e tínhamos um encontro marcado assim que você melhorasse. Com tudo que aprendi contigo, é claro que o encontrarei dentro de mim!

Para finalizar esta carta, eu me lembrei do texto escrito pelo Rubem Alves quando Dona Judite Andreucci partiu. Ele, analisando dela assim como você, inicia o texto dizendo: “Hoje estou com uma tristeza mansa e bonita. Acabo de contemplar um pôr-da-lua…” pois é querido Pavan, eu também estou contemplando um pôr-da-lua. A noite que possibilita sonhar, que nos leva onde sequer imaginamos poder alcançar! Como é difícil terminar… então, meu muito obrigada por ter compartilhado tua vida conosco!

Katia Burle dos Santos Guimarães

Psiquiatra e Psicanalista | Membro Titular do NPMR  | Membro Associado da SBPSP, FEBRAPSI e IPA

Tive a felicidade de conviver c Dr. PAVAN! Sou muito agradecida por essa convivência sempre amiga, agradável, firme e banhada com aquele humor adorável! Aprendi muito com seus ensinamentos, mas principalmente com seu jeito de ser!

No final de 2018, estávamos num seminário em sua casa e a Silvana me convidou p participar do Conselho Diretor.  Eu respondi que nada sabia sobre o cargo que ela tinha me proposto. Dr. Pavan me disse: – Vai que você vai aprender muito!

Confiei nele, no que ele me disse naquele momento  e aceitei. Passados poucos meses, conclui que ele tinha razão.  Aprendi muitas coisas, convivi mais com o grupo, o que me foi fundamental! Minha eterna gratidão pela companhia e pelos incentivos! Cássia Assef

Há pessoas que nos marcam indelevelmente! 

Conheci o Pavan na faculdade de medicina que estava duas turmas à minha frente. Frequentei sua república, em frente ao atual Interativo, na qual compartilhamos algumas noitadas estudantis ao lado do Almir, Zanata, Brasil, Basílio, Rubinho e outros. Voltamos a nos encontrar na residência de psiquiatra, ele foi meu R2 e me acompanhou e apresentou o universo da psiquiatra, da dor mental e do trabalho junto aos pacientes na comunidade terapêutica do Hospital Espírita de Marília.

Na sequência nos juntamos no grupo de trabalho no departamento de psiquiatria da Famema e no corpo clínico da Clínica Guanás, onde se iniciou o Núcleo de Psicanálise de Marília e Região.

Desde então nos tornamos interlocutores e amigos. Sua integridade, ética e profunda consideração pelo humano foi um balizador das minhas referências do trabalho inicialmente como psiquiatra e posteriormente como psicanalista.

Seu empenho e busca por expansão e desenvolvimento me estimulou o interesse pela formação em psicanálise. 

Constituímos um grupo de trabalho coeso e fértil: Pavan, Cibele, Dora sob coordenação do Colucci desenvolvemos uma base criativa que me permitiu sustentar a empreitada de tornar-me psicanalista na qual ainda caminho.

Nossa relação não foi de um convívio diário, mas nossos encontros ao longo dos anos eram vivos, intensos e profundos. Seu sorriso, abraço e consideração tornavam nosso encontro uma comemoração da nossa amizade.

Meu querido Pavan, em nossa última conversa combinamos um encontro para depois da pandemia. A minha expectativa com relação a esse momento ainda se mantém, apesar da sua partida. Um grande abraço a Bete, Maurício e Mônica, da Thaís, do Thiago, Maíra e Lucas. Miguel Marques

*P* osso ver seu sorriso largo
*A* nte o novo que te impactava
 *V* ejo sua postura habitual, pernas cruzadas com os pés balançando em uma inquietação curiosa
*A* h meu querido amigo, 
*N* avegamos no infinito, sua trajetória é um farol em meio às turbulências.

Thaís Thomé Marques

Hoje me disseram que você não amanheceu.

E meu coração, tantas vezes fluente na língua dos afetos…

Calou. 

 

Quantas coisas vivemos juntos no “calado”: 

mudo ou fundo. 

 

Eu vivi os dois.

Mudo e fundo: 

em sua cia…

no seu divã.

 

A sua Psicanálise que foi tão dividida e multiplicada:

Professor-Analista-Supervisor. 

E na vida: menino, pai, marido e avô.

 

E para mim uma herança,

a Psicanálise: como e onde eu me sustento.

 

Mas hoje 12/02/2021:

 um adeus mudo de si.

 

2007-2021: “tempo…tempo…tempo…

Compositor de destinos” Lígia Mara de Carvalho Ortolan

Diz uma lenda que as pessoas boas não morrem, viram estrelas!!!… Nosso mestre Pavan será, então, aquela estrela que mesmo em noites escuras, estará iluminando os céus pra que não nos esqueçamos de seu carinho. Tal como foi enquanto viveu conosco, suave, tranquilo e mobilizador do melhor que havia em nós. Sempre nos ouvindo e tentando acompanhar nossos pensamentos, agora continuará nos inspirando de outra forma… Obrigada grande amigo!

Neuci Maria Gallazzi

PAVAN,

Meu amigo querido, demoro a crer que você não está mais aqui ao nosso lado. As lembranças são tão claras e ainda sinto a sua presença tão forte e marcante.

Tantos anos juntos!! Tantas experiências compartilhadas! E agora o que fica é o SENTIMENTO DE GRATIDÃO.

Obrigada, mestre por compartilhar sua sabedoria com tanta generosidade.

Obrigada, colega, por ensinar sobre profissionalismo e respeito humano.

Obrigada, amigo, pelo exemplo de Humildade, afeto e de alegria de viver!

As saudades sempre morarão bem no fundo do coração, as lembranças mais especiais ficarão pra sempre em minha memória. 

Fique com Deus, meu bom amigo!

Ficaremos, pra sempre, com você dentro de nós. Silvia Aoki.

José Antonio Pavan, ou simplesmente Pavan, como nós o chamávamos, esteve e estará sempre presente em toda a trajetória do Núcleo de Psicanálise de Marília e daqueles que o conheceram, seus familiares, seus amigos, seus colegas e pacientes. Difícil imaginar todo o percurso que foi feito até aqui sem associá-lo à presença constante e integradora que ele representava para todos os que o conheceram. Estudioso, dedicado, mas principalmente, afetivo e atento, qualidades essenciais para um psicanalista, ele permanecerá vivo na história, na memória e no coração de todos nós. Por todas essas qualidades foi que eu o escolhi como um dos membros da banca que avaliou meu primeiro relatório da formação psicanalítica. E foi dessa maneira, profundamente afetiva, que ele leu o meu trabalho. E é dessa maneira também que ele será lembrado. Obrigado Pavan! Guilherme Lacombe

Um dia encontramos uma pessoa e não sabemos o quão importante ela se tornará, mas com o passar do tempo podemos sentir o seu valor dentro do nosso íntimo, principalmente quando ela se vai… Assim me vejo tentando cozer meus sentimentos e preparar este prato de agradecimento para você Pavan, com quem aprendi meus primeiros passos da clínica Psicanalítica. Te agradeço pela tolerância, paciência e fé no meu aprendizado e crescimento.
Além da sala de análise, tivemos a oportunidade de estender nossas conversas para cozinha, lugar que ele apreciava muito e preparava pratos saborosos, saudades!
Momentos balsâmicos.
Levo comigo esses momentos, da sala de análise a cozinha, onde sinto que recebi alimentos para o corpo e alma.
O B R I G A D A  Pavan pela sua existência. Carla Bittencourt

Caro Pavan! Estamos aqui em meio a dor de sua partida prosseguindo com força no trabalho para que o seu legado seja de fato honrado. Sua vida marcou e desenhou muitas vidas e tive o privilégio de ser uma destas pessoas! Sempre fica um gosto de que faltou expressar a gratidão! Neste último ano de 2020 tivemos um contato mais intenso por ocasião do início da construção da Sede do Núcleo e confesso que aí foi minha declaração de gratidão pra você e todos os pioneiros da Psicanálise! Fica aqui um compromisso com você de terminar esta obra em homenagem a tudo que você representou para todos nós! Sua vida sempre será marcada em mim como aquela pessoa que soube verdadeiramente Amar a Vida e fazer dela o eterno “Vir a Ser” e você será sempre isto!!!! Gratidão!!! Silvana Amaral

Minha homenagem à memória do querido Pavan.

Como uma antiga colega, amiga e nos últimos anos analisanda, tive experiências emocionais definitivas para caminhar em minha vida!
Porém, uma fala atribuída a São Tomás de Aquino, é a que melhor expressa o que pude apreender com o Pavan “… para aquele que tem fé, nenhuma explicação é necessária. Para aquele que não tem fé, nenhuma explicação é possível…”.
Sei que a transição vida-morte parece feia, dói, é triste… mas a amizade, a doçura, a sabedoria prevalecem em estado de “graça” … sim de dever muitas graças… à você querido amigo Pavan.
Adeus amigo… qualquer dia, quem sabe… a gente vai se encontrar.
…”A vida nem é da gente”…(Guimarães Rosa, J.-1958)
Deíse Maria Gouvêa. Membro agregado NPMR. Marília,13 de março de 2021

Estamos consternados com o passamento do nosso querido amigo José Antônio. Quer externar meu pesar e poder partilhar um pouco do que a Bety, e os filhos Mônica e Maurício estão passando nesse momento de dor. Nós o chamávamos pelo sobrenome: o Pavan foi um amigo desses poucos aos quais admiramos pelas tantas qualidades, íntegro, capaz, generoso, bem humorado e muitas outras qualidades exaltáveis. Mas acima de tudo, era um amigo! Lúcia, minha esposa também teve o privilégio de conhecê-lo e de recebê-lo em nossa casa. Logo ela percebeu seu caráter e sua riqueza interior. Todos vamos ter que nos reinventar para descobrir como preencher – se isto é possível – a lacuna existencial agora criada. Graças a Deus ele nos deixa uma grata memória, um exemplo como herança para todos os que dele se aproximaram. Antônio Mauro Osti e Lúcia Barreto Osti

Tive o privilégio de conhecer Jose Antonio Pavan há cerca de 40 anos. Pude em períodos de convívio mais intensos e outros menos, ao longo dessas quatro décadas, sempre testemunhar como oferecia aos que o cercavam, com toda sua capacidade, generosidade, afeto, compreensão. Foi sempre inevitável assistir seu empenho na construção do Núcleo de Psicanálise de Marília como espaço de divulgação e aprendizado da psicanálise assim como, nos últimos anos, seu empenho em construir a sede, o espaço físico, que virá abrigar o Núcleo.

Por tudo isso gostaria de propor à consideração dos membros do NPMR que esse edifício, quando pronto, receba em sua homenagem a denominação de Edifício Jose Antonio Pavan – Sede do Núcleo de Psicanalise de Marilia e Região.

Jose Antonio Sanches de Castro

…Como ele nos acompanhou nessa tarefa árdua de construir cada um, dentro de si, a sua forma pensar a angústia e de imaginar uma saída criativa para a dor de viver! E assim ele se despediu, ensinando sempre. Eu soube que ele fez questão de compartilhar os seus saberes aos alunos do NPMR o máximo de tempo possível. Palmas a um grande mestre!! Érica Flavia

P leno de sabedoria

A colhedor com seu olhar

V erdadeiro ao compartilhar seu saber

A moroso com as palavras

N amorado eterno da Psicanálise

 

Pavan você foi mestre e amigo e estará eternamente em meu coração!

Obrigada por eu ter tido a oportunidade de aprender com você.

Obrigada por tudo.

Anete Maria Francisco

… O legado deixado por ele é muito precioso! Com sua franqueza, sensibilidade e grande sabedoria, deixou marcas que nunca se apagarão! Gratidão e saudade. Vânia Lopes

Se eu tivesse que resumir num binômio o que ficou do professor Pavan para mim, as duas palavras seriam memórias afetivas. Sim, porque não dá para lembrar dele sem recordar e sentir o jeito afetuoso que havia nele. 

Profissional sensível, de um sorriso largo e grande conhecer da psicanálise, o Pavan era o retrato da generosidade. Sabia trocar e compartilhava sem reservas todo conhecimento acumulado na longa carreira. 

Impossível pensar nele sem me lembrar de quando iniciei a minha jornada, do período que frequentei a Guanás e dos ricos encontros com outros grupos e outras clínicas que o convidavam para falar, e nos quais ele brindava a todos com suas ideias sempre muito claras e eficientes e suas colocações assertivas, embasadas na cientificidade. 

Lembro-me também dos filmes do cine-debate que ele comentava com frequência. Prestativo e disponível, estava sempre a postos e pronto para dividir com o público suas sempre coerentes impressões. Talvez “A Garota Dinamarquesa” tenha sido o último longa que ele comentou enquanto coordenei o cine-debate.

Lembro também do período em que fizemos a especialização e convivemos proximamente com ele – eu e um grupo – durante bastante tempo. No final do ano, ele nos convidou à casa dele para uma confraternização. Na época, estava na moda aqueles aparelhos de karaokê. Alugamos um e todos cantamos, inclusive ele, que soltou a voz com New York, New York. Eram encontros muito agradáveis, tão afetivos, difíceis de esquecer.

Enfim, as lembranças são as melhores possíveis e não serão apagadas.

Minha vontade agora é voltar o tempo, pegar aquele microfone do karaokê só pra homenagear o Pavan com esse sucesso do Tim Maia:

Nem sei por que vc se foi

Quantas saudades eu senti

E de tristeza vou viver

Aquele adeus não pude dar

E eu

Gostava tanto de você

Gostava tanto de você. Márcia Guedes

Tive o privilegio de trabalhar e conhecer o Pavan desde o início no HEM e na convivência com o grupo de pioneiros. É um MESTRE, não só ajudou a implantar a psicanálise em Marília e Região, mas também cultivou os cuidados para mantê-la viva e genuína. Pessoa amada e admirada, simplesmente munido com a força de ser. Edna C S Cardoso

Pavan, a melhor homenagem que posso lhe dedicar é desenvolver pela vida afora todo o conhecimento que, de forma sábia e generosa, você soube transmitir. Nas várias supervisões o convite a pensar, sempre presente em seus questionamentos, enriquecia o encontro e o transformava em uma conversa instigante e acolhedora. Meu respeito e gratidão. Vera Tavares Primo

Lá estava eu iniciando um novo processo de análise. Dia esse que antecedia meu aniversário e um dia após o Dia dos Namorados. Nada mais que o Dia de Santo Antônio, e eu ali com José Antônio!

Foi o início de uma longa e estimulante jornada, a qual hoje, quando olho minhas riquezas: meu marido e minha filha, sei que aí está a marca, eterna, daquele que me ajudou encontrar caminhos e caminhou junto comigo na estrada da vida!!!

À ele, Dr. Pavan, minha gratidão!!!

Giselda Moro Parpinelli

Considero um grande privilégio ter sido acompanhada por uma pessoa tão especial como o Pavan, durante longos anos de minha vida.

De uma personalidade inigualável, sensível, humano, íntegro, generoso, mas sempre na posição firme de analista na medida certa.

Sou muito grata por sua presença em todo meu percurso.

Com muito respeito, admiração e carinho esse é meu gesto de Adeus… Fátima Tavares Tiezzi

Falar de Pavan e de sua forma de estar com o outro, é gratificante e um verdadeiro bálsamo! Pavan sempre foi muito marcante! Ele permanecia muito presente, e para isso, muitas vezes, vagava em atenção flutuante! Era tão cúmplice, dedicado, sério e profissional, na parceria comigo, em minha realização de projetos. Sabia que podia contar com ele. Em minha formação para psicoterapeuta psicanalítica, foi meu orientador! Em seguida, após anos de formação pela Sociedade Brasileira de Psicanálise em São Paulo, o convidei para participar de minha banca para aprovação do segundo relatório! Acredito que a palavra “recusa”, não fazia parte de seu repertório de experiências emocionais, pois lá estava, e muito presente! E nesse momento já estava com comprometimento pulmonar! Precisando do suporte de Oxigênio!  Lamento muito, é muito triste, quero deixar minha mensagem de gratidão! Pavan, não morreu! Um homem de bons princípios, de valores éticos, amoroso, devoto de Pierce, dos símbolos e signos, ou seja, da semiótica, Jamais morrerá! Pavan está e estará, de alguma forma, dentro de cada um de nós! Obrigado Pavan pela companhia! Com muito respeito e afeto, Maria Angélica Amorieli Bongiovani.

“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós…deixam um pouco de si e levam um pouco de nós.”

Antonie de Saint Exupery

 

As palavras deste poeta, me consolam, quando penso que não teremos mais a presença de nosso estimado Pavan! O que escrever sobre a dor e a tristeza que me invadem, ao lembrar de inúmeros momentos que pudemos aprender com ele, no desafio constante de “ser” psicanalista. Assim como conciliar essa função com nossa vida pessoal.

O carinho e a sabedoria de suas palavras, iluminaram o meu percurso, como analisanda e depois como sua aluna. Sou extremamente grata pela oportunidade de ter convivido com êle.

Sua afetividade, envolvimento e ética com a Psicanálise, permanecerão conosco, como exemplo de vida…. Ele nos deixará a imensa saudade dos tempos de sua presença…

Carmen Silvia

Adeus Pavan…

Confio que, onde quer que você esteja, haja paz, luz, sabedoria…

Nós aqui, por hora, continuaremos vivendo com você Pavan, através de seu “espelho existencial”, no mundo de cada um daqueles que tiveram a oportunidade de conviver, de usufruir da sua sabedoria, amizade, amor, luz…

Neste momento, parafraseando versos da música “Além do Espelho” cabe aqui lembrar:

 

  … A vida é sempre uma missão

A morte é sempre uma ilusão…

Só sabe quem viveu

Pois quando o espelho é bom

Ninguém jamais morreu.

Assim, confiamos que, o “espelho Pavan” permanecerá inteiro, ativo em nosso ser-no-mundo… 

Gratidão eterna  Pavan, por você existir em nossas vidas… Celina Melo

O Pavan está guardado em um lugar muito especial dentro de mim. Meu primeiro contato com ele foi como sua aluna na Famema. No Núcleo, ele foi meu supervisor. 

Pude observar seu trabalho ético institucional e sua luta para que a comunidade de Marília tivesse acesso a uma Psicanálise de qualidade.

Mas minha admiração ficou ainda maior quando conheci o Pavan pessoa. 

Ele foi imprescindível para que eu iniciasse o Instituto, me incentivando e orientando.

Uma perda inestimável para todos nós. Julia Boselli

Uma perda muito significativa. Sempre pronto, amoroso em nos ensinar a psicanálise aqui na região de Lins também. Amigo Eterno. Ivana

Uma grande pessoa, humano, afetuoso, de uma integridade impar. Estamos todos muito triste. Rosana

Um dos seres humanos mais gentis que conheci. Um abraço apertado em vocês que viviam mais pertinho dele. Camila

Recebo com grande pesar essa notícia. O querido Dr. Pavan participou da minha seleção ao Instituto e, depois, foi coordenador de Seminários excelentes. Minhas melhores lembranças e condolências à família, amigos e colegas. Luci

Uma grande perda. Analista generoso na transmissão de seus conhecimentos
Deixa saudades. Ana Maria Piza

Estou muito triste, ele foi meu analista e voltei este ano a ser analisanda dele. Mirian

Conheci o Dr. Pavan recentemente numa das Conversas Psicanalíticas e tive ótima impressão dele !!!
Abraços aos familiares!! … e pessoas próximas a ele !!!
Antônia M A Camargo

Há quinze dias, ainda em sala de análise virtual, senti seu suspiro ofegante, porém cheio de vida!
Essa vida amorosa, cúmplice de tantas dores e tantos amores estará comigo pra sempre! Meu analista se foi, mas o homem afetivo e generoso ficará em mim vivo e pulsante!
Inês-Marília

FRASES DO PAVAN

“Quero dizer que o legado que podemos deixar para vocês é do valor e da importância de um olhar psicanalítico a quem busca nossa ajuda, uma conduta ética, baseada nestes princípios e um amor cada vez maior à nossa atividade.” José Antonio Pavan

CERIMÔNIA DE FORMATURA DO CFPP do NPMR

TURMA 2016/7

08/12/2017

“Em termos de desenvolvimento mental humano somos uma espécie de mamífero marsupial, só que a nossa bolsa não é na barriga é no MUNDO. A gente não nasce pronto, nasce para se desenvolver. Nasce pronto para crescer mentalmente e psiquicamente a vida toda.”

José A. Pavan em citação verbal à Celia Ap. Arfelli como orientador do TCC intitulado: VEREDAS INCONSCIENTES NO CAMPO PSICOTERÁPICO.

“Transformar a necessidade de amar pela capacidade de amar!”

“Somos todos kleinianos: nascemos de uma relação e vivemos em relação!”

José A. Pavan – Nas aulas do Curso de Formação em Psicoterapia Psicanalítica Turma 2016/2017.

… “a realidade se impõe, mas seu legado foi tecido dentro de nós”… 

         Depoimento dos Alunos do NPMR ao Jornal da Manhã de Marília.

Nós, do Núcleo de Psicanálise de Marília e Região, agradecemos imensamente o tempo que pudemos conviver com ele, que será eternamente lembrado pelo seu profissionalismo, honestidade, lealdade, inteligência, competência e sensibilidade para lidar com as adversidades e os conflitos humanos.  Somos gratos por tudo que ele nos ofereceu e concordamos com tudo o que aqui foi dito por todos os colegas. Agradecemos também a todos pelas manifestações de reconhecimento e estima àquele que dedicou sua vida e trabalhou pela construção da psicanálise em nossa cidade e, mais do que nunca, seguiremos em frente para a consolidação da proposta de Grupo de Estudo da IPA – International Psychoanalitical Association, em Marília, que era algo que ele também almejava e vinha se empenhando. 

 Obrigada Pavan !!! Saudades!!!

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